Baiacu –É O Quê? Fofo? Sim. Perigoso? Extramente. De quanto perigo estamos exatamente falando aqui? De acordo com o National Geographic, os baiacus são o “segundo animal mais venenoso do mundo inteiro.”
De novo, talvez apalavra perigoso seja um grande de um eufemismo. Os Baiacus liberam um produto químico, a tetrodotoxina, quando se inflam. E esse químico instantaneamente danifica seu sistema nervoso, o que causa bloqueios de comunicação ou mensagens transmitidas do cérebro ao corpo.
Baiacu, baiagu, sapo-do-mar, peixe-balão ou lola são as designações populares comuns a diversos peixes da ordem dos Tetraodontiformes, comuns na fauna fluvial da América do Sul e, mais especificamente, do Brasil. Wikipédia Origem: JapãoIntoxicação por carne de baiacu pode levar a morteApesar de ser considerado o segundo vertebrado mais venenoso do mundo, podendo liberar Tetrodoxina (uma neurotoxina 1.200 vezes mais mortal que o cianeto), o baiacu continua sendo consumido. A carne desse tipo de peixe é bastante apreciada por não apresentar gordura, não ter espinhas e ser muito saborosa.
Em alguns baiacus o veneno encontra-se no fígado, baço, vesícula biliar, nas gônadas e na pele. Uma pessoa vítima do veneno apresenta vários sintomas. Os mais comuns são: dormência, paralisação dos lábios e línguas, dor de cabeça, problemas gastrintestinais.
A fala também é afetada e a pessoa pode apresentar convulsões, contração muscular, pupilas dilatadas, bradicardia e insuficiência respiratória. A vitima pode ficar paralisada, permanecendo consciente e lúcida até o período próximo a morte.
Não existe antídoto para tetrodoxina. Por isso ainda não há tratamento específico para os envenenamentos causados pelo consumo de baiacus. O tratamento é um suporte respiratório, e são tomadas como medidas imediatas à lavagem gástrica nas primeiras horas de ingestão.
Para não ocorrer à intoxicação, os cozinheiros limpam o animal removendo as partes venenosas, ainda sim é possível ingerir pedaços com traços do veneno causando sintomas leves. Todos humanos estão suscetíveis ao veneno, a melhor forma de prevenir é evitar o consumo da espécie.
CARACTERÍSTICAS: O baiacu também conhecido como peixe-bola ou peixe-globo. É um peixe ósseo que pode ser encontrado em mares tropicais e temperados em praticamente todo mundo. Existem cerca de 120 espécies, como: baiacu-cofre, baiacu de chifre, baiacu-areia, baiacu de água doce, baiacu arara, entre outros.
A grande característica comportamental do baiacu é quando ele percebe uma ameaça começa a ingerir água ou ar e aumenta seu volume corporal, o que dificulta a ação de peixes maiores, além de alguns possuírem espinho o que impossibilita o predador maior de engoli-lo.
APROVEITANDO O POST PARA RIR… KKKKKKKKBob’s é uma rede de restaurantes de comida rápida brasileira, fundada em 1952 e muito conhecida nacionalmente. Quem não gosta do milkshake de ovomaltine ou do milkshake de vaca-preta? Mas como esse comerciante não tinha condições de abrir uma franquia, ele resolveu usar sua imaginação e criou o “Pobr´s” fast food. Uma versão genérica! O nome é bem criativo, mas será que o lanche é tão bom quanto o original?
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A fazenda Caraitá sustentou a economia de Eldorado por mais de vinte anos. O “doutor” Jaime Paiva, como moradores ainda chamam o empresário de Santos que se tornou um grande fazendeiro do Vale do Ribeira, começou a comprar terras ali em 1941. Sua propriedade só foi vendida em 1975, depois de Bolsonaro mudar-se para Resende (RJ), onde começou sua carreira militar. Enquanto o presidente morava na cidade – e por muitos anos antes disso –, Jaime Paiva era o chefe de boa parte da população. Ele tinha plantações de banana e laranja, criações de gado e uma serraria de móveis, além de ser responsável pela vida social do lugar: a festa da Rainha da Laranja, a mais importante do ano, era organizada pela família. Mais do uma liderança informal, Paiva foi prefeito duas vezes. Na primeira, de 1956 a 1959, fez a ponte sobre o rio Ribeira e uma das escolas locais. Na segunda, em 1968, eleito pela Arena, partido da ditadura, ficou pouco menos de um ano.Casa da família Paiva era vista como “mansão” pelos habitantes da cidade – Direito de imagem FERNANDO CAVALCANTI/BBC NEWS BRASIL O domínio dos Paiva Bolsonaro é um grande crítico de Rubens Paiva, ex-deputado federal que fez oposição ao regime militar e desapareceu em 1971. Paiva aparece com frequência nas falas do novo presidente sobre a ditadura, um dos temas recorrentes em seus discursos. No plenário da Câmara, Bolsonaro chegou a negar que o deputado tenha morrido durante uma sessão de tortura, como foi atestado pela Comissão Nacional da Verdade, e, ao longo dos anos, fez várias acusações contra ele. Uma delas é a de que Rubens Paiva ajudou o ex-capitão do Exército e opositor à ditadura Carlos Lamarca a montar uma guerrilha no Vale do Ribeira, onde fica Eldorado. Não há provas de que essa colaboração tenha acontecido. “Por coincidência, a família de Rubens Paiva tinha uma fazenda na cidade de Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira, São Paulo, chamada Fazenda Caraitá. O sr. Rubens Paiva fez com que o guerrilheiro, traidor e desertor Lamarca ocupasse a sua fazenda e lá fizesse uma base de guerrilha”, disse Bolsonaro em sessão de 2013.Casa em que Bolsonaro morou em Eldorado Paulista, em frente ao rio Ribeira – Foto FERNANDO CAVALCANTI/BBC NEWS BRASIL
BOLSONARO: A INFÂNCIA DO PRESIDENTE ENTRE QUILOMBOLAS, GUERRILHEIROS E A RICA FAMÍLIA DE RUBENS PAIVA 16 DE JANEIRO DE 2019
Em Eldorado Paulista, há uma pequena praça onde os sinos da igreja tocam de meia em meia hora. Ali, debaixo de árvores de copas largas, moradores conversam preguiçosamente, protegendo-se do sol. As lojas e restaurantes dos arredores ficam vazios nas tardes quentes, quando a cidade parece inabitada. Só meninos arriscam-se na rua, rumo ao rio Ribeira.
Nada nessa cena fala de Jair Bolsonaro. Mas ele está por toda parte. Para encontrar vestígios do presidente em Eldorado, no interior de São Paulo, onde ele morou dos 11 aos 18 anos, é necessário olhar para além do espaço. É preciso recorrer à história. Naquela praça, em 1970, o guerrilheiro Carlos Lamarca baleou três pessoas em um tiroteio com a polícia militar enquanto Jair, então com 15 anos, corria para casa. O adolescente, que havia saído da escola, testemunhou de perto a operação de caça a Lamarca, que o levou a alistar-se no Exército. Dentro da igreja, durante anos, negros dos quilombos de Eldorado ocuparam os últimos bancos, com medo de serem expulsos da frente do altar – os mesmos quilombolas que, para Bolsonaro, “não servem nem para procriar”, como disse em uma palestra em 2017.
Uma das torres do santuário foi doada por Jaime Almeida Paiva, homem mais rico e “coronel” da pobre Eldorado por vinte anos. Dono de uma das maiores fazendas do Vale do Ribeira, “Dr. Jaime” era pai do deputado opositor à ditadura e desaparecido político Rubens Paiva, alvo de acusações de Bolsonaro durante toda a vida pública do hoje presidente. Apesar de Bolsonaro ter nascido em Glicério e vivido em várias partes do Estado de São Paulo, é em Eldorado que alguns de seus temas favoritos têm origem. A BBC News Brasil foi à cidade de 15 mil habitantes para narrar os fatos que ajudaram a formar as ideias do novo mandatário do país.
https://www.daynews.com.br/2019/01/16/bolsonaro-a-infancia-do-presidente-entre-quilombolas-guerrilheiros-e-a-rica-familia-de-rubens-paiva/A Estância Turística de Eldorado se localiza no sul do Estado de São Paulo, no Vale do Ribeira, região apelidada de “Amazônia Paulista” pelo naturalista, botânico e geólogo português, Manoel Pio Correa, em visita científica por volta de 1920, e reconhecida pela Unesco como “Reserva da Biosfera do Patrimônio Mundial” desde fevereiro de 1993. É o 4º maior município paulista em território, tendo uma área de 171.200 hectares, dos quais 70% são cobertos por mata atlântica praticamente conservada. Abriga várias cavernas – a mais conhecida é a Caverna do Diabo -, muitas trilhas, cachoeiras e uma rica cultura preservada nas comunidades quilombolas.
O Eldorado é uma antiga lenda narrada pelos índios aos espanhóis na época da colonização das Américas e reporta a uma cidade cujas construções seriam todas em ouro maciço com tesouros em quantidades inimagináveis. Já a história da Estância Turística de Eldorado começa por volta de 1630, quando exploradores portugueses adentraram o rio Ribeira à procura de veios de ouro, metal que já tinha sido encontrado nas proximidades da Vila de Iguape. Os primeiros povoados, também chamados de arraiais de mineração, criados às margens do Ribeira, foram Ivaporunduva e Jaguary (dois vocábulos de origem guarani: o primeiro significa rio com muitas frutas ou de fartura e, o segundo, rio do jaguar, como era chamada a onça parda ou suçuarana). Em seguida, surgiram Sete Barras, Boa Esperança, Braço e Sant´Ana, a atual Iporanga (água bonita, em guarani). O ouro retirado dessas localidades era registrado num porto (atualmente a cidade de Registro, considerada a capital do Vale do Ribeira), fundido em barras e tinha descontado o quinto real na primeira “Casa de Fundição” do Brasil, também considerada a primeira “Casa da Moeda” brasileira, em Iguape.
Por volta de 1750 um outro povoado começou a se formar, cerca de 20km rio abaixo de Jaguary, hoje Itapeúna (pedra preta pontuda, em guarani). Era o povoado de Xiririca, de fronte à foz do ribeirão de mesmo nome, afluente do Ribeira. Xiririca (do guarani) é onomatopéica, pois refere-se ao som que a água dos ribeirões produz quando atravessa uma corredeira.
Em 16 de janeiro de 1757, os irmãos Veras, importante família de colonizadores, doaram duas casas, em Xiririca, para a construção de uma capela. No dia 8 de setembro do mesmo ano, a capela recebeu a imagem de Nossa Senhora da Guia, que passou a ser a padroeira do lugar. Xiririca pertencia politica e eclesiasticamente à Vila de Iguape. Em 13 de janeiro de 1763, Xiririca passou à categoria de Freguesia.
A ocorrência de duas grandes enchentes, com muitos prejuizos à Freguesia de Xiririca, em 19 de janeiro de 1807 e 28 de janeiro de 1809, levantaram a discussão de mudança do local do povoado. A mudança veio de forma paulatina, controversa e com inúmeros conflitos por parte dos habitantes contrários e favoráveis, entre 1816 e 1834, para o Porto da Formosa, em local mais alto, e cerca de 2km rio abaixo. Finalmente, pela Lei 28, de 10 de março de 1842, assinada pelo Barão de Monte Alegre, presidente da província, era a Freguesia de Xiririca elevada à categoria de Vila, o que, na época, equivalia a município. Xiririca passava a ser independente de Iguape. No entanto, só em 2 de maio de 1845, instalou-se a primeira Câmara Municipal, sob a presidência do padre Joaquim Gabriel da Silva Cardoso. Em 2 de março de 1857, chegou o primeiro barco a vapor (o “Estrela”) à Vila de Xiririca, iniciando um período promissor de escoamento de produção e de entrada de mercadorias dos grandes centros.
A Comarca de Xiririca foi criada em 6 de julho de 1875 e instalada em 25 de novembro do mesmo ano. Em 1896, o pesquisador e naturalista Ricardo Krone, em expedição científica pelo Alto Vale do Ribeira, descobriu a Gruta da Tapagem que, posteriomente, ficou conhecida como “Caverna do Diabo”, de grande importância para o turismo da região e do Estado. Em setembro de 1926 foi inaugurada a Usina de Energia Elétrica, uma das primeiras de São Paulo, instalada no ribeirão Xiririca, que abasteceu a cidade até 1962. Em 24 de dezembro de 1948, o nome Xiririca foi substituido por Eldorado Paulista, em alusão ao período do ciclo do ouro. As belezas naturais, rios, cachoeiras, cavernas e a riqueza cultural e histórica contribuiram para que o município fosse reconhecido como Estância Turística em 1º de agosto de 1995.
Em janeiro de 1997, ocorreu a maior enchente da história do Vale do Ribeira, quando o Rio Ribeira subiu mais de 14 metros acima de seu nível normal. Hoje, Eldorado luta para retomar seu crescimento, com o desafio de aliar o desenvolvimento econômico às questões socioambientais, construindo um futuro onde as gerações futuras possam desfrutar seus recursos naturais de maneira sustentável.
Eldorado Paulista possui 13.884 habitantes e possui clima quente e úmido, por diversas vezes chuvoso. Tem 30% do seu território ocupado por unidades de conservação, como o Parque Estadual Intervales e o Parque Estadual do Jacupiranga, destinados à preservação da Mata Atlântica. O município está situado a 29m de altitude e seu ponto mais alto é o pico André Lopes, com 1.019 metros de altitude.
Quilombo Pedro Cubas
Em Eldorado, há a comunidade quilombola de Pedro Cubas, localizada no km 96 da Estrada Eldorado/Iporanga (SP-163). A comunidade é formada por dois núcleos, Pedro Cubas de Cima, localizada no Km 13, e Pedro Cubas de Baixo, no Km 10. Lá residem 59 famílias, totalizando 222 pessoas. Quase metade dessa população tem até 15 anos e, cerca de 10%, mais de 60 anos. A grande maioria cursou as primeiras séries do Ensino Fundamental, disponível na escola da comunidade e na vizinha Batatal. O acesso ao Ensino Médio é dificultado pela distância e pouco transporte. O analfabetismo atinge principalmente as pessoas com mais de 50 anos.
A roça, realizada de modo tradicional, é a principal atividade de subsistência dessas famílias, com cultivo de macaxeira (mandioca mansa), feijão, milho, abóbora, pepino, taioba, banana, batata roxa, cará, inhame, mangarito e cana de açúcar. O artesanato, principalmente bijuterias de semente, é uma atividade complementar de renda. Atrações turísticas
Cachoeira da Barroca Funda: própria para banho e ideal para pequenos grupos de pessoas.
Cachoeira do Sapatu: com piscina natural, acesso pela SP-165, a 28 quilômetros do centro da cidade e 150 metros de trilha. Ideal para grupos de até 20 pessoas.
Caverna do Diabo: apresenta quase 600 metros abertos para visitantes, com passarelas de concreto com corrimão, iluminação e escadas, ao preço de R$ 5.
Mirante do Angico: Um dos mais altos pontos de Eldorado, de onde se avista a cadeia de montanhas que formam a Serra do André Lopes.
Mirante do Cruzeiro: Possui 510 m de altura. Pode-se praticar rapel em um paredão de 20 metros.
Salto Usina: Localizado a 10 km de distância da cidade, possui uma lanchonete com banheiros, quiosques, churrasqueira e pia. Conta com piscinas naturais e as ruínas de uma das primeiras usinas hidrelétricas do Estado.
Trilha do Bugio: Localizada na Mata Atlântica, a trilha possui 5 km de extensão e permite a identificação de várias espécies da flora e fauna, além de dar acesso à Cachoeira do Araçá e a três cavernas selvagens.
Vale das Ostras: Trilha pela mata que acompanha o Ribeirão das Ostras, que passa por nove cachoeiras até a Queda de Meu Deus, com aproximadamente 53 m de altura.
Vale do Rio Batatal: A 40 km da cidade, apresenta uma trilha no meio da Mata Atlântica e dá acesso à Cachoeira da Luz. É propício para o cascading e boia-cross.